quinta-feira, 2 de junho de 2011

Prefeito de Jaguarari envia nota ao blog contestando denúncia do radialista Everton Rocha

Nota do Prefeito Municipal de Jaguarari à Imprensa e à População Baiana
O senhor Antônio Ferreira do Nascimento, Prefeito do Município de Jaguarari, vem externar seu profundo lamento pela forma como esse município vem sendo abordado na imprensa baiana, por conduta repudiável de radialista que, alegando suposta agressão sofrida, nos últimos dias não tem feito outra coisa, senão, valendo-se de diversos veículos de comunicação, difamar pessoas e o próprio município, quando faz parecer Jaguarari, lugar onde imperam a violência, a desordem e a censura à imprensa.

Ocorre que o radialista Everton Carvalho Rocha resolveu acusar de crimes cidadãos e autoridades constituídas, cuja autoria ele mesmo parece desconhecer, dada as inúmeras suposições que tece.

No que diz à eventual "censura" que o radialista afirma sofrer, inclusive pelo Poder Municipal, há que se entender que censura à imprensa só se configura se o impedimento à veiculação da notícia ocorrer antes que essa seja conhecida pelo público. E a verdade é que o radialista Everton Rocha hoje sofre diversos processos por não respeitar os limites da ética e do respeito no jornalismo. Inclusive, um dos processos, movido pelo prefeito Antonio Nascimento, que é negro, é baseado em uma acusação de conduta racista, prova incontestável de que ele não só age com liberdade, mas a excede.

Nem mesmo há que se falar em "cerceamento à notícia", visto que o referido radialista, diariamente disponibiliza linha telefônica para participações de ouvintes – como ele mesmo informou à imprensa baiana – ocultando, porém, o fato de não que não tem o mínimo cuidado de assegurar a veracidade das informações que, por telefone, são veiculadas. Também, ressalta-se, não ser de seu costume produzir matérias, nem procurar autoridades ou órgãos criticados para esclarecimentos, sendo sua postura "jornalística" assentar-se numa cadeira, liberar linha telefônica e após, tecer comentários, onde inflama parte da população a agredir seus desafetos.

O referido jornalista vitimou até mesmo o Governador do Estado, Senhor Jaques Wagner, agredindo-o moralmente nos seguintes termos: "o Governador só vai acordar quando levar uma lapada na bunda", a quem, também chamou de "vagabundo".

Outrossim, difamar Igreja, Poder Judiciário, Ministério Público e as Polícias é também sua praxe, e extrapolar direitos a sua vocação. Após construir muro em àrea pública, como se fosse aquela, área de sua propriedade, e ter a Justiça decidido por embargar a obra, afirmou para a imprensa baiana, ser o prefeito municipal o autor da proibição, quando, na verdade, a lei assim o decidiu, com base em Parecer da Comissão de Obras Públicas, datado de 29 de novembro de 1988, que declara ser o monte-cruzeiro, de domínio público, não privado, como ele quis fazer parecer.

Sobre os supostos atentados sofridos pela rádio, sem se decidir a quem acusar, ora aponta o Presidente da Câmara Municipal; ora o senhor Adimilson Ferreira da Silva; ora o Prefeito Municipal, ou pessoas ligadas a ele – demonstra serem suas acusações tomadas de incertezas, inverdades e irresponsabilidades.

Há que se considerar que a iniciativa que esse radialista tem para dirigir-se à imprensa baiana e plantar notícias – hábito que há muito adotou em nosso município – não é a mesma que tem perante as autoridades, pois que, embora vá à imprensa declarando-se vitima de agressão, não consta em boletins de ocorrência que as tenha sofrido, e nem mesmo exame de corpo de delito foi feito, para que ele pudesse comprovar as supostas agressões.

No caso dos supostos culpados por atentado à emissora de rádio que dirige, não constam nos boletins de ocorrência os nomes de pessoas a quem, apenas para a imprensa fez denuncia, quando o correto seria prestar queixa às autoridades responsáveis. O radialista não foi forçado a abandonar o município de Jaguarari visto que, reside há anos na cidade de Senhor do Bonfim, localizada a 23km de Jaguarari e frequenta diariamente a cidade.

Por fim, o prefeito repudia a distorcida forma com que um homem que se diz jornalista, entende ser o "direito à liberdade de expressão", como se esse fosse o mesmo que "dizer o que se quer", "da forma que se quer", sem qualquer respeito ou responsabilidade. E salienta que nunca será lícito ou louvável aludir a esse valioso princípio para justificar atos que ofendem à honra e à moral de pessoas de bem. Jaguarari é uma cidade pacífica, ordeira na qual não existe o caos. O que se vê é a tentativa fadada ao insucesso de instaurar o clima de terror por parte do radialista.

O senhor Antônio Ferreira do Nascimento, como todos sabem, é homem de movimento pastoral da Igreja Católica, cujo caráter nenhum cidadão questiona. E que, sentindo-se ofendido por tantas acusações feitas pelo radialista Everton Rocha, continuará tomando as medidas judiciais cabíveis para que esse mau profissional responda perante a Lei, por tantos crimes que comete, sob o pretexto da liberdade de expressão.

Aproveitando a oportunidade, o prefeito Antonio Nascimento convida a toda a imprensa a vir a Jaguarari e verificar pessoalmente como os dias de paz, tranquilidade e trabalho são o retrato fiel da rotina do município.

Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Jaguarari

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